terça-feira, 19 de abril de 2011

Programa Hora da Verdade no Baixo São Francisco II

Programa Hora da Verdade no Baixo São Francisco II


No dia 16 de abril de 2010, os municípios de abrangência da Subsede Regional do Sintese (Japoatã, Neópolis, Santana do São Francisco, Pacatuba, Ilha das Flores e Pacatuba) foram presenteados com o Programa Hora da Verdade que é realizado através da FM  Japoatã.


Os braços fortes do Magistério Municipal que deram vez e voz ao programa foram os companheiros: Professor Alberto dos Santos na produção, Professora Valdete dos Santos na locução, Selival dos Santos na sonoplastia, a Agência Voz na produção técnica e o Sintese a frente da luta sindical, financiamento e preparação de comunicação dos professores.


O programa é custeado pelo Sintese (sendo produzido pelos professores com todo o suporte técnico da Agência Voz) e está a serviço da luta sindical e educacional dos professores, prestando um serviço de utilidade pública a toda a população de Japoatã e municípios que recebem o sinal de transmissão da rádio.


Ao completar seu primeiro aniversário, o programa recebeu o presente de passar a ser retransmitido através da rádio de Neópolis. Essa novidade é de extrema importância e significado, visto que, os professores precisam ter um canal de reinvindicação, politização, informação e utilidade pública que divulgue as pautas e problemas da educação em nossa região.


Precisamos dar o exemplo de cidadania aos nossos alunos e companheiros, que se realiza através da atitude constante de fazer parte da realidade momentânea, de construir o presente de forma crítica pensando num futuro mais próspero e justo para todos. Não é possível, tratar dos problemas atuais de forma superficial sem o envolvimento e comprometimento de cada um e de todos.


Parabéns a todos os que fazem a educação em nossa região, a toda a comunidade que terá um espaço aberto e livre para a democracia e a luta dos pobres e injustiçados. Vamos participar através de cartas, participações não identificadas, participações ao vivo ...
O programa é feito por e para vocês!

SINTESE promove ato pela revisão do piso

SINTESE promove ato pela revisão do piso

Autor // Bárbara Nascimento

O calçadão da João Pessoa, já tradicional palco de reivindicação dos professores de Sergipe, foi
ocupado na manhã desta quarta-feira (13). Em pauta o cumprimento da Lei do Piso e a revisão salarial de 2011. Vitoriosos com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que na semana passada julgou improcedente a Ação de Inconstitucionalidade movida por 5 governadores, os educadores agora lutam para que a conquista seja efetivada em todos os municípios sergipanos.
“O professor da rede estadual merece respeito, merece condição digna de trabalho. Esse sindicato não vai parar enquanto nossas pautas de reivindicação não forem alcançadas”, garantiu Carlos Sérgio, Secretário Geral do Sintese.
Luta por direitos
A professora Rosaura Monteiro aproveitou ato do magistério sergipano para denunciar a situação em que se encontra a Escola Estadual Paulino Nascimento, localizada no Bairro Robalo. “Faltam funcionários como vigilante, porteiro e merendeiro”, afirmou. Ainda segundo Rosaura, nos períodos chuvosos algumas áreas ficam alagadas e salas de aula e cozinha estão às escuras por conta de um erro de engenharia na execução de obras no local.
A pedagoga Mônica Suzanny que também trabalha na EE Paulino Nascimento relata mais um problema: a acessibilidade. Apesar de ter estudante cadeirante, a instituição não dispõe de espaço físico adequado, como rampas de acesso. O que dificulta até mesmo a entrada na sala de aula.
Judas
A manifestação dos trabalhadores em educação contou com esquetes teatrais e queima do Judas no plural: os gestores públicos e os ministros do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e Marco Aurélio que se colocaram contra o piso da categoria como vencimento básico.
Dispostos ao diálogo com a sociedade, os educadores aproveitaram a manhã para falar sobre problemas enfrentados diariamente e também sobre as conquistas asseguradas por conta da mobilização. O ‘pisômetro’, instalado no calçadão durante a atividade, marcava 103 dias de atraso no cumprimento da Lei, a luta dos professores segue.
VEJA IMAGENS
1
  
13_4_11 (1)
13_4_11 (10)
13_4_11 (11)
13_4_11 (12)
13_4_11 (13)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O futuro se constrói através da nossa atuação no momento presente!

O futuro se constrói através da nossa atuação no momento presente!


Em , Julho de 2011, estaremos realizando a eleição da coordenação da subsede para o próximo mandato de três anos. Um trabalho muito crítico de avaliação dos avanços e impasses da coordenação atual, no sentido de conscientização e busca de soluções para os problemas que se impõem.


Os desafios são imensos, mas, não se pode temer as situações que se apresentam. Devemos crer nas nossas capacidades, buscando o melhor andamento possível para que as coisas possam acontecer!


Teremos pela frente o reajuste do Piso Salarial para todo o Estado de Sergipe e todos os municípios sergipanos. Próximo ano virão as eleições de prefeito e vereadores, ponto muito importante para a nossa vida, em todos os setores da sociedade.


Quem são nossos representantes atuais?


A quais interesses eles estão servindo?


Servem aos cidadãos da classe trabalhadora ou aos interesses pessoais e financeiros próprios e de suas famílias?


Será outro momento importante, precisamos estar conscientes do nosso papel, da contribuição que podemos dar como pessoas e eleitores!


Não podemos jogar pedras, julgar os outros e nos eximir das responsabilidades postas!


Vamos a luta, pois, somos muitos e somos fortes!
Cruzar os braços jamais...

Carta de Iran Barbosa ao magistério sergipano

Carta de Iran Barbosa ao magistério sergipano

Autor // Iran Barbosa
Companheir@s,



O nosso Piso Salarial “é prá valer”! Conseguimos que o Supremo Tribunal Federal confirmasse a constitucionalidade da Lei 11.738/08, que regulamentou o nosso direito ao Piso Salarial Profissional Nacional.




A vitória é nossa! Minha, sua, do Magistério...


Mas esta vitória é maior ainda: ela pertence a toda a nação brasileira.Não foi a primeira batalha que vencemos para garantir o nosso Piso.



Foi preciso disputar o seu conceito e todas as suas implicações com a sociedade, com os parlamentares e com os gestores.



Contudo, mesmo depois de a lei ter sido aprovada e, embora todos digam que a Lei é “justa”, não faltaram representantes das forças conservadoras para se insurgirem contra o nosso direito.




Ontem vencemos esses “coveiros da educação” e, portanto, do povo brasileiro!



Vencemos as vozes que se levantaram e tentaram desqualificar o resultado de uma luta histórica de décadas.



Tenho orgulho de ter feito parte desta luta; de ter defendido o princípio do piso como direito; de ter proposto melhorias ao projeto de lei do Poder Executivo; de ter percorrido os municípios de Sergipe discutindo a importância da Lei e da sua implantação; de ter disputado com os gestores, aliados ou não, a necessidade obrigatória do respeito à lei.




Orgulho-me de ter enfrentado publicamente, nos meios de comunicação e na tribuna da Câmara Federal, aqueles que falavam contra o nosso Piso e de ter participado dos atos de luta e de resistência feitos pelos educadores, sob a direção do nosso sindicato, a favor do direito conquistado a duras penas.




Recordo que foi fundamental ter percorrido, como membro da Frente Parlamentar em Defesa do Piso, cada um dos gabinetes dos ministros do STF, argumentando e defendendo a constitucionalidade da nossa lei.




Nada foi em vão! Enterramos os argumentos daqueles que não nos querem valorizados.



Contudo, não tenho dúvidas que alguns deles não se sentirão suficientemente derrotados e usarão outros argumentos para continuarem fora da Lei, à margem das normas vigentes. Para eles teremos respostas: Mais lutas! Mais vitórias!




Hoje, não tenho mais mandato parlamentar, mas sinto que o desfecho dessa Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o nosso Piso Salarial, coroado com a vitória final, reforça a minha sensação de dever cumprido.




Cada vez mais estou convencido: juntos, somos fortes!



Um abraço com sabor de vitória a cada um que luta pelos seus direitos.






quinta-feira, 7 de abril de 2011

Piso Salarial é vencimento inicial: por 7 a 2 STF decide !

06/04/2011

Por 7 a 2 STF decide: Piso Salarial é vencimento inicial

Autor // Caroline Santos
O dia 06 de abril entrará para história do magistério público brasileiro. Professores de todas as partes do país comemoram a decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal - STF que por sete votos a dois ratificaram a constitucionalidade da Lei 11.738/2008 que regulamenta o Piso Salarial Profissional Nacional para os professores de educação básica da rede pública.
“Esse é um dia histórico para a luta do magistério brasileiro. A decisão do STF mostra que os trabalhadores em educação estavam com a razão ao defenderem que piso é vencimento inicial. Esse é momento dos gestores entenderem que piso é lei e a lei deve ser cumprida” disse Ângela de Melo, presidenta do SINTESE.
A decisão saiu depois de dois adiamentos e de uma sessão com quase cinco horas de duração. Sete dos nove ministros presentes a sessão deliberaram pela constitucionalidade do piso salarial e o mais marcante para os professores, eles julgaram que o piso salarial deve ser considerado como vencimento inicial. Com isso a Ação Direta de Inconstitucionalidade ADI 4167 impetrada pelos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Ceará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul foi considerada improcedente.
O posicionamento do STF terminou com uma espera de quase três anos do magistério para ver a efetiva aplicação da lei do piso. “A decisão do STF veio culminar uma vitória de 20 anos do magistério. Foi uma grande conquista e nos orgulha o voto do sergipano Carlos Brito. Ele mostrou qual o papel do estado na educação do seu povo”, disse Ana Lúcia.
Em Sergipe os professores lotaram as dependências da Sociedade Semear, em vigília promovida pelo SINTESE., para acompanhar na íntegra a votação. Para ajudar no compreensão do julgamento estiveram presentes os advogados Henri Clay Andrade, da Advocacia Operéria e Franklin Magalhães Ribeiro, coordenador do setor jurídico do SINTESE. “Foi uma excelente iniciativa do sindicato em realizar um evento como esse, para que os professores pudessem acompanhar de forma consciente. Foi muito importante do ponto de vista didático e pedagógico. Foi comovente para mim como advogado e como cidadão”, disse Henri Clay.
Voto dos ministros
Votaram pela manutenção da constitucionalidade da lei e pelo piso como vencimento inicial os ministros: Joaquim Barbosa (relator), Ricardo Lewandowski, Luiz Fux, Carmem Lúcia, Ellen Gracie, Celso de Mello, Carlos Ayres Brito (que presidiu a sessão).
Julgaram a Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI procedente, os ministros Gilmar Mendes e Marco Aurélio de Melo.
Jornada de Trabalho
Outro ponto que foi contestado pelos governadores que impetraram a ADI foi com a fixação da divisão da jornada de trabalho. Os governadores contestavam o dispositivo da lei que regulamentava que 1/3 da jornada de trabalho deve ser reservado para planejamento e atualização.
Nesse caso a votação foi mais apertada. Cinco ministros votaram pela manutenção do texto da lei. De acordo com informações publicadas pela assessoria de comunicação do STF e da Agência Brasil como não houve quórum para definir se esse ponto é ou não constitucional a votação deste item deve ocorrer na próxima semana.
Vale lembrar que esse aspecto da lei não tem repercussão em Sergipe, já que tanto a rede estadual quanto as redes municipais já estabelecem a jornada de trabalho nos termos da lei.
Assembleia
Nesta quinta, 07, às 9h o SINTESE realiza assembléia no Instituto Histórico e Geográfico. Na pauta: informes sobre a decisão do STF e do processo de negociação da campanha salarial 2011.